O mês temático da França é um deleite de sensações e possibilidades, começando pela cidade luz, Paris, que, para quem já teve a oportunidade de conhecer, sabe que é difícil não se apaixonar por sua beleza. Deslumbrante durante o dia, à noite é ainda mais encantadora com seus edifícios e monumentos, incluindo igrejas, palácios do governo, pontes, estátuas, fontes e hotéis iluminados com milhares e milhares de lâmpadas. Só na Torre Eiffel, um dos marcos mais icônicos da capital francesa, cerca de 20 mil luzes a iluminam todas as noites.

Tradicionalmente, na época de Natal, só a Champs-Elysées, por exemplo, ganha mais de 2,4 quilômetros de lâmpadas, que vão da Place de la Concorde até o Arco do Triunfo. É muita luz! Estas, porém, não são as razões de Paris ser conhecida como “A Cidade Luz”, sabia? De acordo com Jade Cuttle, do site The Culture Trip, na realidade, o apelido tem a ver com o legado histórico da capital francesa associado ao Iluminismo, movimento que surgiu no século 19 e tinha como principais ideais a liberdade, a fraternidade, a tolerância, o progresso, o governo constitucional, a oposição à monarquia absolutista e a separação Igreja-Estado, bem como a razão como base da autoridade.

Paris foi o berço desse movimento intelectual e se tornou famosa em toda a Europa por se transformar em um centro de educação e nascimento de novas ideias. A cidade atraiu inúmeros artistas, filósofos, pensadores, inventores e todo o tipo de cientistas, além de ser palco do surgimento de incontáveis tecnologias novas – e acabou ficando conhecida como “La Ville-Lumière” ou “Cidade Luz”.

Falando do que mais nos interessa, o “vin”, historicamente, o estilo dos vinhos franceses sempre foi reconhecido a partir da região em que eles eram produzidos. Bastava dizer que um vinho era um tinto da Borgonha para que já se imaginasse o que havia dentro da garrafa – certamente um Pinot Noir, visto que a legislação daquela região só permite essa uva nos tintos. Por isso, ainda hoje é preciso estudar um pouco sobre as regiões francesas para descobrir as castas que compõem seus vinhos. Contudo, com as leis sobre os rótulos cada vez mais flexíveis, produtores menos apegados à tradição têm colocado mais detalhes sobre seus vinhos nos contrarrótulos. Então, vale a pena “vasculhar” a garrafa em busca de novas experiências caso você não esteja totalmente seguro.

Fontes:

https://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-frances-como-ler-os-rotulos-da-bebida_11906.html

https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110625-voce-conhece-o-motivo-de-paris-ser-chamada-de-a-cidade-luz.htm