Os rótulos dos vinhos italianos costumam ser bastante enigmáticos quanto ao conteúdo de suas garrafas, já que eles prezam por evidenciar a região onde foram produzidos. Confira o que você pode encontrar nos rótulos italianos:
1 - Nome do produtor e da vinícola – Pode ser uma Tenuta, uma Azienda, uma Cantina, uma marca etc.
2 - Ano da safra.
3 - Região de origem – Em todos os vinhos italianos com Denominação de Origem Controlada está estampado o termo “Denominazione di Origine Controllata” (DOC), às vezes com o termo “Garantita” também (DOCG). Uma das mais tradicionais é Chianti. Assim como na França, ao conhecer as características da região você desvenda as uvas com as quais os vinhos são produzidos. No caso de Chianti, é a Sangiovese, por exemplo. Há ainda os vinhos IGT (Indicazione Geografica Tipica), que possuem uma legislação menos rigorosa que os DOC.
4 - Local de engarrafamento – se na França há o “Mis en bouteille au”, na Itália há o “Imbottigliato alla” que também significa “engarrafado por”. Se a continuação da frase for “all’origine”, “alla proprietà” significa que esse vinho foi engarrafado pelo próprio produtor das uvas.
5 - Classificação do vinho em sua região – Termos como Classico, Riserva e Superiore podem surgir junto do nome de regiões. Classico costuma significar que o vinho foi feito 100% dentro das regras da DOC. Riserva tende a ser um vinho que ficou mais tempo aguardando o envelhecimento do que o inicialmente previsto na legislação da DOC.
Outros termos que podem aparecer
Anno ou Annata – safra.
Amabile – meio-doce. Bianco – branco.
Cantina – vinícola. Dolce – doce.
Rosso – tinto. Rosato – rosé.
Vendemmia – safra.
Vigneto e Vigna – vinhedo