Mal os termômetros caem e eu encontro a desculpa perfeita para abrir uma garrafa de vinho (e quando sobem também, já que um bom branco ou rosé fresquinhos são deliciosos!)

Se você é do meu time – dos que adoram a bebida, mas não são profundos entendedores –, em algum momento deve ter se perguntado qual taça pegar ao abrir a cristaleira. E, ok, ninguém vai perder o casamento porque bebeu um malbec na taça de chardonnay, mas os modelos têm características específicas, que valorizam cada tipo de vinho. 

- Os tintos pedem taças maiores. A mais popular é a bordeaux, que tem bojo grande e borda estreita – essa vai bem com opções encorpadas, como cabernet sauvignon, tannat, syrah e merlot, pois o formato ajuda a manter seus aromas concentrados. Outro modelo bastante usado, o borgonha, tem na boca larga um atrativo para quem curte vinhos de aromas mais complexos, como pinot noir e rioja. Isso porque ela aumenta o contato da bebida com o ar, e isso libera o chamado buquê mais rapidamente.

- Já os brancos e rosés devem ser servidos numa temperatura mais baixa do que os tintos. Para evitar que esquentem, o segredo está em usar taças menores, pois assim você vai repor o vinho mais vezes durante a refeição.

- A flûte é a melhor alternativa para os espumantes, pois seu desenho, comprido e estreito, ajuda a manter a perlage (as bolhinhas) da bebida e a direcioná-las para o nariz na hora de beber.

- Como vinhos de sobremesa (também chamados fortificados, a exemplo de vinho do Porto) são degustados em pouca quantidade, o certo é servi-los em taças bem pequenas. De quebra, elas têm a boca estreita, e, assim, o líquido chega primeiro à ponta da língua, onde o gosto adocicado fica mais evidente.

Saiba mais no www.adegadorna.com.br