Ao contrário do que muitos podem pensar, essa variedade nada tem a ver com conservação ou melhor forma de envasamento. A verdade é que a garrafa normalmente é relacionada com a região de origem das uvas. Bordalesa A garrafa mais comum é, normalmente, encontrada em vinhos Merlot, Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc, cujas uvas são originárias da região de Bordeaux, no sudoeste da França. O bojo é longilíneo e uniforme e termina no ombro da garrafa, na divisão entre o corpo e gargalo. Borgonhesa Esta é encontrada em vinhos da região de Borgonha, no norte da França, como o Chardonnay e Pinot Noir. A garrafa é alargada em sua base e vai se afunilando ao longo do seu bojo até o pescoço e gargalo da garrafa. Outros tipos Existem também outros tipos de garrafas, sempre respeitando a região da origem das uvas, como a Renana, do Reno, a Champanhe e a garrafa do Porto. A garrafa do Inserrata Inusuale, produzido em uma vinícola orgânica na Toscana, Itália, por exemplo, se assemelha a uma garrafa de azeite, na busca dessa quebra de paradigma que a linha oferece. Buraco no fundo Um fato curioso é o "tamanho" do buraco no fundo das garrafas. Existe um mito de que, quanto maior o furo, melhor o vinho, por conta de algum efeito de conservação mais apropriada. Tais garrafas são mais caras e logo os produtores normalmente envasam seus melhores vinhos nessas garrafas, porém não há nenhum efeito sobre a qualidade do vinho a não ser o estético.