Quando você quer começar ou introduzir alguém no mundo do vinho, opte por começar com o fácil. Este fácil pode ser entendido em diversas perspectivas. Uma delas seria algo não tão seco, tendendo a algo mais doce, especialmente para quem tem um paladar pouco apurado ou infantilizado. Se o caso for este, comece com os vinhos doces, como os tintos fortificados ou brancos doces, ou até mesmos os espumantes Moscatel, no entanto evite os extremos de doçura, contudo. Outra alternativa ainda pode ser começar com drinques que levem vinhos, como sangria e clericot.

Agora, se você perceber que o caso não significa algo doce, mas a sensação adocicada, há diversas alternativas, com tintos bem frutados e alcoólicos (o álcool geralmente ajuda a passar uma sensação “doce”) e ainda com um pouco de açúcar residual. Sendo o mesmo critério para os brancos. No caso dos brancos pode-se optar tanto para vinhos que possuem açúcar residual quanto os mais secos, mas aromaticamente apresentam certa “doçura”, como os Torrontés, por exemplo. Outra estratégia com os brancos, ainda seria pegar uma escala de vinhos alemães de diferentes graus de dulçor. Boa parte tende a equilibrar bem esse dulçor com acidez, que futuramente, ajudará na evolução do paladar para vinhos mais secos. No entanto, evite excessos de fruta, madeira ou taninos. Escolhendo assim, “vinhos de sede” sendo mais fácil de beberem, sendo quase como um suco, com boa acidez, frutado e com corpo sutil.  Sendo outra dica, aproveitar momentos para casar vinhos com comida.

Mas se você já entrou no mundo do vinho, e está tateando as muitas alternativas, evite riscos desnecessários.  Sempre procure por dicas de especialistas para poder desfrutar de um bom vinho a um preço que você considere razoável. Quando encontrar um rótulo que lhe agrade, tente “estuda-la”, descubra o produtor, o país, a partir de que uvas é produzido. Para que então, possa buscar por rótulos similares. Podendo ser do mesmo produtor, da mesma região ou da mesma variedade. Buscar a similaridade para poder compreender a relação do seu paladar com o vinho.

Procure encontrar o seu gosto ajustar o vinho ao seu paladar e vice-versa, aprenda a degustar. O primeiro passo para isso, é usar uma taça para degustar o seu vinho, com a taça adequada os aromas e sabores mostram uma forma totalmente diferente, tornando-se muito ricos. Além de usufruir do vinho com a temperatura ideal. A bebida quente demais pode ser desagradável, exaltando o álcool e parecer pesado em boca. Assim como um vinho muito gelado pode ser muito adstringente, insosso ou amargo. Saber sentir os aromas do vinho e identifica-los faz parte da experiencia de beber o vinho. Quando abrir uma garrafa e tentar decifrar os aromas e sabores tente guardar o que identificar, para nas próximas oportunidades tentar encontrar similaridade.

Entenda que uma garrafa não é apenas uma bebida. O vinho sempre carrega uma história, uma cultura milenar. Cada rótulo conta uma história, e quanto mais nos identificamos com ela, mais desfrutamos ele.

Tente harmonizar os rótulos, por exemplo, um prato com carne grelhada com um vinho muito tânico pode ser facilmente apreciado do que o beber desacompanhado.

Experimente um clássico, se você já está familiarizado com o mundo dos vinhos, comece a apostar em clássicos é uma boa maneira de ousar e ampliar o seu repertório.

Alternativas de vinhos para quatro varietais clássicos

Você sabia que da Cabernet Sauvignon à Chardonnay, há uvas semelhantes a elas que fazem vinhos que você vai adorar? Tempranillo, Sagrantino, Garnacha, Criolla e tantas outras nos dão mais opções na hora de escolher um bom vinho.